(...)
– Continua as oscilações
naturais do humano, como você também já conhece e, se aguça. Ser mãe,
parente dele, jamais. (rsrs) Ainda que nossa natureza revele carências confessadas
em nossas oscilações humanas, aceitá-las faz parte de uma ordem natural do
Universo para viver bem. Entender tal processo é primeiro passo pra saber
compreender esse fenômeno natural que se dá não “só comigo mesma?”.
Entender o processo, primeira ação para o ato de compreender a si, sem
culpa, sem cobranças. Inserido nessa compreensão de si, talvez, “como
gostaríamos que também que nos percebessem?”. O toque sutil que faz a bola
movimentar e ser encaçapada exemplifica o encadeamento do processo. Coloquemo-nos
no lugar de quem segura o taco e está vivenciando todas as paixões
- estas midiáticas nos confundem, porque toda necessidade e vontade
realizadas é paixão. Ações são emoções realizadas percebe-se a lógica do
ato. O leitor deve de estar pensando "isso é dizer que "a água
é molhada", que "o sol é quente". O que há de novo debaixo do sol?". Admito,
talvez, muitos estão saturados disso. Justifiquem: porque o óbvio é
midiatizado e se intensifica em horário nobre; e mais leis são criadas, muitas delas
“não pegaram” ou tornaram-se obsoletas? A intenção proposta se desenvolve em como
encaçapar a bola. Que fazemos quando disputamos uma sinuca? Avaliamos a
qualidade da mesa, das bolas, do taco e do giz utilizados. Esqueci alguma
coisa? Ah, sim. As regras todo jogo as tem. Tem-se que conhecê-las para jogar
bem. Já vi muitos que pouco freqüentou banco de escola sinucando como quê. Alguns,
então, uma maestria! Cada um, um. De uma lógica ímpar com o taco se descobre e desenvolve
técnica singular. Uns dão 80, outros 50, e outros ainda, 30 por cento.
Aperfeiçoam-se praticando, sempre. Método e técnica são mesclados numa lógica singular.
O ser humano se admira e também dirá: “Heúreka,
consegui uma solução satisfatória!”. Alguém, talvez, pense “que besteira,
já tem tanta gente falando, essa é só mais uma”. Viva a democracia! No Mundo percebemos
sutilezas da natureza humana – não confundir com o sinônimo de maldade – a
malícia. Pensar é ação. Como atuamos? Entender e compreender são ações
distintas primordiais e primeira. Entendemos, em geral, fatos ocorridos ou em
processo. Então os reconstituímos passo a passo. Aquilo que alcançamos com
inteligência, abarcando o sentido e a intenção, ainda faz parte do entendimento.
A aceitação desse entendimento passa ser o começo para a compreensão. Tal passagem
para a compreensão abarca sentimentos, percepções e formações mentais. Na visão
budista em nossos esforços para compreendermos uns aos outros nós deveríamos
estar na pele um do outro, de modo a sentirmo-nos, pois, de outra maneira, não
poderemos realmente nos compreender. O mestre avança, absorve você "não pode
amar uma pessoa se você não a compreende. Se você não compreende e ama, isto
não é amor; é alguma outra coisa”. Ah, sim! Sei que a proposta inicial que nos
coloquemo-nos no lugar de quem segura o taco. Imagine, agora, como você
poderia concluir o ciclo apresentado. Posicione-se no lugar do objeto que
também nos afeta. Assim como o taco, a bola, a mesa que, silenciosos da sua
perspectiva, a tudo assiste. Então,você aí, como percebes a vida?