quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Divagações filosóficas



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– Continua as oscilações naturais do humano, como você também já conhece e, se aguça. Ser mãe, parente dele, jamais. (rsrs) Ainda que nossa natureza revele carências confessadas em nossas oscilações humanas, aceitá-las faz parte de uma ordem natural do Universo para viver bem. Entender tal processo é primeiro passo pra saber compreender esse fenômeno natural que se dá não “só comigo mesma?”.  Entender o processo, primeira ação para o ato de compreender a si, sem culpa, sem cobranças. Inserido nessa compreensão de si, talvez, “como gostaríamos que também que nos percebessem?”. O toque sutil que faz a bola movimentar e ser encaçapada exemplifica o encadeamento do processo. Coloquemo-nos no lugar de quem segura o taco e está vivenciando todas as paixões - estas midiáticas nos confundem, porque toda necessidade e vontade realizadas é paixão. Ações são emoções realizadas percebe-se a lógica do ato. O leitor deve de estar pensando "isso é dizer que "a água é molhada", que "o sol é quente". O que há de novo debaixo do sol?". Admito, talvez, muitos estão saturados disso. Justifiquem: porque o óbvio é midiatizado e se intensifica em horário nobre; e mais leis são criadas, muitas delas “não pegaram” ou tornaram-se obsoletas? A intenção proposta se desenvolve em como encaçapar a bola. Que fazemos quando disputamos uma sinuca? Avaliamos a qualidade da mesa, das bolas, do taco e do giz utilizados. Esqueci alguma coisa? Ah, sim. As regras todo jogo as tem. Tem-se que conhecê-las para jogar bem. Já vi muitos que pouco freqüentou banco de escola sinucando como quê. Alguns, então, uma maestria! Cada um, um. De uma lógica ímpar com o taco se descobre e desenvolve técnica singular. Uns dão 80, outros 50, e outros ainda, 30 por cento. Aperfeiçoam-se praticando, sempre. Método e técnica são mesclados numa lógica singular. O ser humano se admira e também dirá: “Heúreka, consegui uma solução satisfatória!”. Alguém, talvez, pense “que besteira, já tem tanta gente falando, essa é só mais uma”. Viva a democracia! No Mundo percebemos sutilezas da natureza humana – não confundir com o sinônimo de maldade – a malícia. Pensar é ação. Como atuamos? Entender e compreender são ações distintas primordiais e primeira. Entendemos, em geral, fatos ocorridos ou em processo. Então os reconstituímos passo a passo. Aquilo que alcançamos com inteligência, abarcando o sentido e a intenção, ainda faz parte do entendimento. A aceitação desse entendimento passa ser o começo para a compreensão. Tal passagem para a compreensão abarca sentimentos, percepções e formações mentais. Na visão budista em nossos esforços para compreendermos uns aos outros nós deveríamos estar na pele um do outro, de modo a sentirmo-nos, pois, de outra maneira, não poderemos realmente nos compreender. O mestre avança, absorve você "não pode amar uma pessoa se você não a compreende. Se você não compreende e ama, isto não é amor; é alguma outra coisa”. Ah, sim! Sei que a proposta inicial que nos coloquemo-nos no lugar de quem segura o taco. Imagine, agora, como você poderia concluir o ciclo apresentado. Posicione-se no lugar do objeto que também nos afeta. Assim como o taco, a bola, a mesa que, silenciosos da sua perspectiva, a tudo assiste. Então,você aí, como percebes a vida?